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Outubro rosa: autoestima como aliada no tratamento do câncer de mama

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Mulheres com autoestima elevada têm maiores chances de se curar de um câncer de mama e lidar de forma mais positiva com o tratamento

O Outubro Rosa é a campanha que marca o mês dedicado à conscientização e luta contra o câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer de colo do útero, que tem como objetivo principal alertar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico.

A data é celebrada anualmente desde os anos 1990, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença; proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

De acordo com um estudo feito pela SciElo Brasil (Biblioteca Eletrônica Científica Online), mulheres com autoestima elevada têm maiores chances de se curar de um câncer de mama e lidar de forma mais positiva com o tratamento. Incertezas, medos e inseguranças são alguns sentimentos que vêm acompanhados do diagnóstico, por isso é importante que a paciente faça o tratamento e também utilize métodos que conservem a autoestima.

Segundo a psicoterapeuta Jordana Ribeiro, o primeiro medo que vem à cabeça das mulheres é o de perder a mama, fora a queda de cabelo, inevitável para todas que precisam enfrentar as sessões de quimioterapia. “A perda do cabelo gera abalo emocional, o cabelo e os seios tem o simbolismo feminismo, e quando a mulher se depara perdendo o cabelo, considera que está perdendo parte de si, da sua essência”, afirma a psicoterapeuta.

Lidar com a perda dos fios por conta da quimioterapia não é um processo fácil para quem está lutando contra o câncer de mama. Além de todos os problemas físicos e emocionais que vêm junto com a doença, a ausência dele aparece como mais um agravante por afetar, diretamente, a autoestima de grande parte das pacientes.

“O papel do psicólogo é acolher, ser uma rede de apoio e trabalhar a essência e a raiz do diagnóstico. A neurociência mostra que a forma de olhar para o tratamento impacta diretamente nos resultados de qualidade de vida. Com o acompanhamento a mulher compreende que ela não é a doença, mas que ela pode dar a volta por cima. O corpo não precisa se manifestar de uma forma dolorosa, então a mulher consegue atualizar esse trauma para que ela viva de uma forma muito melhor”, explica Jordana Ribeiro.

Mesmo em tratamento, a paciente deve manter seu círculo de amigos e familiares próximo, visto que o apoio desses é de extrema importância para que a pessoa se sinta acolhida e segura para passar por esse momento.

“A doença vem como uma mensagem para resgatar aquilo que estava perdido. E quando a mulher entende, consegue passar por esse processo de uma forma mais saudável, amadurecer emocionalmente e se fortalecer nesse processo desafiador”, continua Jordana.

Delson Carlos

Delson Carlos - Formado em Marketing pela UniCambury e pós-graduado em Comunicação Digital. Assessor de imprensa e começou a sua carreira como colunista social nos jornais: A Hora, Jornal da Imprensa, Jornal Diário do Estado de Goiás, e a quase duas décadas está a frente da coluna social “Delson Carlos” do Jornal Diário de Aparecida e editor da Revista Class e do Portal Class News.

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