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Especialista orienta sobre procedimento estético criado para tratar rugas, flacidez e retardar o envelhecimento
Um método que tem ganhado destaque no que diz respeito a procedimentos não cirúrgicos de rejuvenescimento facial é conhecido como fio de sustentação ou de tração. Esses fios são colocados sob a pele para elevar os tecidos, gerando um efeito lifting.
Segundo a Drª Andrielle Fernandes, cientista especialista em estética avançada integrativa, quando posicionados adequadamente, esses fios conferem uma aparência mais firme ao rosto, aprimorando a elasticidade da pele ao estimular a produção natural de colágeno.
“O fio de sustentação é inserido na área a ser tratada, com a quantidade variando de acordo com a região e o resultado desejado. Existem protocolos mínimos para alcançar o efeito desejado e, quanto maior a quantidade de fios, maior será o estímulo ao colágeno e a tração (no caso dos fios de tração)”, explica.
Fios de sustentação de tração
Trata-se de fios confeccionados com materiais biocompatíveis, como PDO (Polidioxanona), PLLA (Ácido Poli-L-Láctico) ou Caprolactona. Esses materiais são amplamente conhecidos e utilizados há mais de trinta anos em suturas convencionais.
Esses fios podem apresentar cones ou garras, sendo apropriados para elevar ou tracionar regiões do rosto e pescoço que precisam de reposicionamento. Ao serem inseridos sob a pele, esses fios atravessam os septos do tecido conjuntivo, reconectando a pele aos tecidos mais profundos, o que resulta em uma melhora significativa na sustentação.
Há uma ampla gama de tipos e modelos de fios de sustentação disponíveis no mercado. “Os fios de tração são separados por cinco tipos como o liso, parafuso, espiculado, sculpt e matrix”, destaca a especialista.
Confira os tipos de fios de tração:
Fio liso: sua função é melhorar a qualidade da pele, com alto poder de estímulo à produção de colágeno. São ótimos para regiões como olheiras, pescoço, papada ou áreas com cicatrizes (de acne, por exemplo);
Fio parafuso: promove um efeito suave de preenchimento e também estimula a produção de colágeno;
Fio espiculado: apresenta pequenas espículas (garras) projetadas em 360º. Se distingue pela presença de “garras” que proporcionam tração, conferindo um efeito de “lifting” no rosto;
Fio sculpt: se trata de um fio espiculado bidirecional (garras posicionadas em lados opostos) o que proporciona um melhor resultado de tração. Suas garras possuem um formato diferente do fio padrão espiculado, o que permite moldá-lo da maneira mais adequada após a inserção. É um fio mais resistente, capaz de promover um lifting acentuado e de efeito prolongado;
Fio matrix: composto por 16 fios trançados com um oco central. Apresenta poros que induzem a migração de fibroblastos para dentro do fio, isso forma um cordão de colágeno que vai substituindo o fio. Trabalhos mostram que essa conformação de fio induz a produção de colágeno e fibras elásticas não somente ao redor do fio, mas também dentro dele.
Áreas que os fios podem ser utilizados
● Flacidez da região do abdome;
● Flacidez ao redor do umbigo;
● Flacidez dos braços;
● Celulite flácida dos braços;
● Flacidez das pernas;
● Celulite flácida das pernas;
● Flacidez dos glúteos;
● Celulite flácida dos glúteos;
● Rugas e flacidez da pele do colo;
● Rugas e flacidez da pele dos cotovelos;
● Rugas e flacidez da pele dos joelhos;
● Rejuvenescimento pescoço;
● Cicatrizes de acne;
● Estrias atróficas;
● Flacidez pós-parto.