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Goiânia teve um acréscimo de 37,28% nos preços de aluguel

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Capital lidera ranking nacional com o maior aumento no ano de 2023

Goiânia é a Capital brasileira que teve a maior alta no reajuste do aluguel residencial, em 2023, a cidade registrou um aumento de 37,28% nos preços de aluguel, de acordo com um levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e pelo Zap +, que analisa dados do mercado imobiliário.

A disparada nos preços de aluguel em Goiânia ultrapassa significativamente a média nacional, que ficou em 16,16%, bem acima da inflação do país no ano passado, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que foi de 4,62%. No ranking geral das cidades avaliadas, atrás da Capital está Florianópolis, com registro de (+27,68%), Fortaleza (+21,95%), Curitiba (+20,70%), Rio de Janeiro (+19,79%) e Belo Horizonte (+17,11%).

Em Goiânia, o preço médio do aluguel por metro quadrado está em R$ 36,07 sendo que o metro quadrado mais caro para alugar está no Setor Marista, chegando a R$ 55,50. O bairro é seguido pelo Jardim Goiás (R$ 51,10) e pelo Setor Bueno (R$ 45,10).

Segundo Diego Amaral, advogado especialista em direito imobiliário e diretor da Comissão de Direito Imobiliário do Conselho Federal da OAB, Goiânia ainda tem “um preço do metro quadrado baixo quando comparado com outras cidades” e que a capital tem espaço para crescimento do setor imobiliário.

Ele explica que o aumento do preço dos insumos da construção civil para os novos empreendimentos depois de prontos, acabam repercutindo na locação de imóveis. “Goiânia possui atualmente um grande número de lançamentos imobiliários, que faz com que o valor do metro quadrado aumente para venda, o que irá repercutir também nas locações. Após a entrega desses imóveis as pessoas acabam alugando, em consequência disso ocorre a alta do valor de locação”, explica.

O levantamento do FipeZap mede o preço dos imóveis usados, ou seja, aqueles que não estão com as incorporadoras. Diego pontua dois fatores que levaram a esse aumento são: mercado aquecido e aumento dos custos de construção pós-pandemia. “Uma vez que os imóveis novos ficam mais valorizados, os imóveis usados também ficam mais caros”, continua

Fatores que explicam a escalada de preços

●     A alta demanda de novos imóveis, que fez com que as pessoas passassem a adquirir imóveis na planta;

●     Vários novos lançamentos de empreendimentos imobiliários, novos produtos, o que faz com que haja um aumento do valor do metro quadrado nas cidades tendo em vista a procura por empreendimentos;

●     Derivação do desenvolvimento imobiliário que o mercado vem vivendo nos últimos três anos;

●     Recomposição de preços após negociação na pandemia;

●     Variação dos indexadores de aluguel;

●     Maior procura por imóveis bem localizados para locação.

Para o ano de 2024, a expectativa é que o cenário de avanço dos preços de locação continue crescendo, “Infelizmente este ano ano traz uma realidade de tendência de aumento, Goiânia tem muitos lançamentos imobiliários, tanto na parte residencial e comercial, e isso naturalmente impacta nos preços de locação. Quando em uma determinada área há valorização, reformas de praças, convênio entre iniciativa privada e prefeitura para dar uma melhorada naquela determinada localidade, isso faz com que o preço médio do metro quadrado para fins de venda aumente”, explica o advogado. 

Delson Carlos

Delson Carlos - Formado em Marketing pela UniCambury e pós-graduado em Comunicação Digital. Assessor de imprensa e começou a sua carreira como colunista social nos jornais: A Hora, Jornal da Imprensa, Jornal Diário do Estado de Goiás, e a quase duas décadas está a frente da coluna social “Delson Carlos” do Jornal Diário de Aparecida e editor da Revista Class e do Portal Class News.

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