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Mulheres representam 45,9% do mercado

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Ao longo da história, as mulheres foram apagadas e diminuídas, mas a luta pela igualdade de gêneros no mercado de trabalho é antiga e ainda se faz necessária

Mulheres, sempre se fala que elas são lindas, sensíveis, doces e dedicadas ao lar. Atualmente, tendo em vista que o comportamento social mudou, que possamos usar os espaços para falar de um lado delas que tem se destacado. Exaltar o lado empreendedor das mulheres é como escutá-las mais de perto.  Mulheres guerreiras, independentes, focadas e profissionais exemplares representam 45,9% do mercado. Dados este, concedidos pelo Boletim do 1° quadrimestre de 2021 do Mapa de Empresas.

Ao longo da história, as mulheres foram apagadas e diminuídas, mas a luta pela igualdade de gêneros é antiga. Um dos destaques desta jornada passa pelo incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York, em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. Sem dúvidas, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas no século 20, mas eventos importantes são bem anteriores a este acontecimento. A história da luta feminina é contínua e ainda se faz presente.

Dentre movimentos operários, greves e manifestações femininas, um marco na história desta luta ocorreu em 8 de março de 1917, quando aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra, protesto conhecido como ‘Pão e Paz’. Ali, ainda era o começo do que se luta até hoje e somente mais de 20 anos depois que a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres.

Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo como vemos hoje e muitas representantes. Brigando, principalmente, pela inclusão das mulheres no mercado de trabalho, conceito que chamamos de empreendedorismo feminino. Dando continuidade nessa história, várias mulheres tomaram as rédeas de sua própria existência e são referências no mercado de trabalho. Em Goiás, temos representantes em diversas áreas do mercado, que é um exemplo da força do empreendedorismo feminino, a Neusa Fátima de Aguiar, 63 anos, gerente financeira do Augustus Hotel desde 1993, hotel esse que é cliente da Soma Contabilidade.

Ela iniciou sua história em 1973 no mercado de trabalho e passou por diversas grandes empresas, sendo destaque por onde passou. Atualmente, Neusa percebe que o mercado de trabalho está cada vez mais dedicado à mulher e elas seguem preenchendo cargos de chefia e donas dos próprios negócios. “Nós não somos o sexo frágil e sim fortes e resilientes, pois tenho certeza que as novas gerações de mulheres vão cada dia mais se impor perante o mercado”, afirmou.

As mulheres passaram de apenas donas de casa à mulheres de negócios, à provedoras da família e chefes de empresas. Com uma capacidade inegável de inovar e comandar, mulheres ao redor do Brasil mostram-se prontas para abrir seu próprio negócio e contribuir ativamente com a economia do País e assim, construir seu legado sem estar na sombra de um homem.

5 filmes e séries inspiradores sobre empreendedorismo feminino

‘Self-made: A Vida e a História De Madam C.J. Walker’ mostra que para potencializar as chances de sucesso de um negócio, é preciso que ele resolva um problema real na vida das pessoas. E é justamente essa uma das principais lições do filme que está disponível na Netflix.

‘Joy: o nome do sucesso’ é mais uma cinebiografia que ajuda a reforçar a importância de ter ideias inovadoras, e acreditar nelas, ao começar um novo empreendimento.

‘Shark Tank’ busca tirar ideias de negócio do papel.

‘Coco Antes de Chanel’ conta a história da estilista que criou uma das maiores e mais respeitadas grifes do mundo desde a sua infância pobre até o sucesso. E por fim,

‘Girl Boss’, uma série de comédia da Netflix que mostra a história de Sophia Amoruso, empresária responsável pela criação da Nasty Gal, uma marca americana de roupas e acessórios para mulheres.

Delson Carlos

Delson Carlos - Formado em Marketing pela UniCambury e pós-graduado em Comunicação Digital. Assessor de imprensa e começou a sua carreira como colunista social nos jornais: A Hora, Jornal da Imprensa, Jornal Diário do Estado de Goiás, e a quase duas décadas está a frente da coluna social “Delson Carlos” do Jornal Diário de Aparecida e editor da Revista Class e do Portal Class News.

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