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Foto: André Costa
Vice-governador participa da posse da nova diretoria da Fieg e aponta importância de se ter uma indústria forte no estado de Goiás
O vice-governador de Goiás, Lincoln Tejota, defendeu mais investimentos nos setores de educação e pesquisa durante posse da nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). Presidente reeleito da entidade, Sandro Mabel lançou um programa para investir R$ 1 bilhão, nesses quatro anos de mandato, em educação e qualificação profissional, por meio da rede Sesi/Senai. “Compartilho com você dessa paixão pela educação”, disse Lincoln, dirigindo-se ao presidente da Fieg.
“Comecei na política muito cedo, fui deputado muito novo e conheci muitas experiências aqui e em outros países, e aprendi, nessas viagens e no processo político, que nada transforma como a educação”, afirmou o vice-governador, parabenizando a diretoria da Fieg pelo projeto.
Lincoln destacou que a indústria precisa preparar a próxima geração e só o fará por meio da educação. “O primeiro passo é percebermos que a educação é transformadora, e o próximo é a pesquisa. As coisas que estão aqui nesse auditório, como aquele projetor de LED, não surgiram de um passe de mágica. Alguém foi pesquisar e desenvolver”, pontuou, chamando para uma reflexão: como estarão Goiás e o Brasil daqui a 30 anos. “Eu acredito que nós precisamos começar a combater a política do improviso. E essa política é combatida quando investimos em educação, quando preparamos as próximas gerações”, ressaltou.
Ele lembrou ainda que, como vice-governador, trabalhou muito para isso. “Fui gestor do maior programa de resultados que esse estado já teve. Foram mais de 3,2 mil produtos entregues dentro desse mandato pelo Programa Goiás de Resultados”, relatou. Quero entregar um estado forte, um estado que acolhe e que entende que nós temos ainda um espaço muito grande para investir e avançar”, observou, acrescentando a importância de fortalecer, em Goiás, o agronegócio, a indústria e a área social. “Estou aqui para isso. Vim para a política para deixar legado, para fazer história e para aprender com vocês. Coloco meu mandato, minha história e meu trabalho à disposição dessa instituição, assegurou.
Sandro Mabel destacou que o papel da diretoria recém-empossada é defender a indústria. “Eu nasci no meio da indústria, meu berço era saco de farinha e a música de ninar era o barulho das máquinas, da freguesia ali perto. É essa música que movimenta meu coração, minha alma, minha vontade e minha dedicação. Fico feliz em ver indústrias crescerem, se desenvolverem”, pontuou, agradecendo o trabalho da diretoria da Fieg. “Como vocês sabem, aqui ninguém é remunerado, todo mundo faz por amor à causa”, disse ele.
Nessa defesa da indústria, Mabel insistiu na proposta de industrializar a matéria-prima. “Não há estado rico se nós não industrializarmos. Os chineses estão ricos porque passaram a industrializar. Eles compram a matéria-prima do mundo inteiro, industrializam, e a população fica rica”, comparou, acrescentando que a missão da Fieg é fazer com que cada vez mais os empresários da agroindústria e da mineração industrializem aqui seus produtos, em vez de apenas exportar insumos. “Para isso, estamos treinando nossa mão de obra”, definiu.