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A escolha de Prevost, de 69 anos, foi anunciado nesta quinta-feira (8) pelo Vaticano, após a fumaça branca ser expelida da Capela Sistina, indicando que os 133 cardeais isolados no conclave elegeram o novo pontífice

Natural de Chicago, nos Estados Unidos, Prevost tem um histórico de duas décadas de trabalho missionário no Peru, onde se tornou bispo e obteve cidadania.
Ele também liderou sua ordem religiosa em nível internacional e, mais recentemente, ocupava um dos cargos mais estratégicos da Santa Sé, responsável pela nomeação de bispos no mundo todo.
Sua eleição ocorre em meio a um cenário de tensão entre setores da Igreja que defendem a continuidade da agenda de inclusão do papa Francisco e aqueles que preferem um retorno a posturas mais conservadoras. Nesse contexto, Prevost surgiu como uma figura de equilíbrio entre os chamados “papáveis”.
A escolha do nome Leão XIV pelo novo pontífice está entre as favoritas da história da Igreja Católica. Antes do americano Robert Prevost, eleito nesta quinta-feira (8), já houve outros 13 pontífices chamados Leão.
O último a selecionar o nome Leão como marca do papado foi Gioacchino Pecci, em 1878.
A escolha do nome faz parte de um ritual do conclave que exige que o ocupante da Cátedra de São Pedro adote um nome imediatamente após ser eleito. “Quo nomine vis vocari?” (“Como quer ser chamado?”), pergunta o cardeal decano ao novo papa.
Ele usou o início de seu discurso para homenagear seu antecessor, Papa Francisco, a quem agradeceu. Ele diz que quer “prosseguir com a bênção” do argentino.
“Que a paz esteja com todos vocês. Quero oferecer uma bênção de paz que alcance suas famílias, todos vocês, onde quer que estejam.””, disse Leão, em sua primeira saudação. “Deus ama a todos, e o mal não prevalecerá.”