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Filósofo e especialista em comportamento fala sobre a polêmica com MC Gui

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MC Gui se tornou notícia na mídia nacional e internacional, mas infelizmente não por seu talento ou trabalho musical

Representante do funk ostentação, com um estilo de vida superficial, raso e consumista, MC Gui teve shows cancelados e passou dos limites ao protagonizar uma situação reprovada pela opinião pública na Disney, ao debochar de uma menina que não tinha sobrancelhas e usava peruca, justamente por estar se recuperando da quimioterapia.

O filósofo, escritor e especialista comportamental Fabiano de Abreu analisou a situação e chegou a algumas hipóteses que poderiam levar a entender os motivos que teriam levado MC Gui a total falta de empatia: “O MC fez um vídeo para o Stories do seu perfil no Instagram onde “debochava” do visual da menina e se podiam ouvir as risadas dos seus amigos ao fundo. Ao assistir o vídeo, é possível perceber pela feição da menina o quanto isso a afetou. Logo, o fato do cantor não perceber a enfermidade da menina é além de falta de empatia, um demonstrativo de uma debilidade de cognitivo e intelectual, sem contar o potencial destrutivo da falta de maturidade do MC Gui aliada ao seu egocentrismo”. disse o filósofo

Fabiano aponta que a atitude grotesca do MC Gui, embora tenha a ver com a imaturidade do cantor, não são justificáveis: “ainda mais por ser um famoso e influenciador digital. Uma hipótese para explicar o porque o cantor agiu assim do princípio que provavelmente, para ele, estar na Disney é algo muito grande, enquanto para alguns pode ser algo normal, que se resume a uma viagem costumeira de família. Isto porque trata-se de um garoto de origem pobre que ganhou dinheiro com o funk, e aquilo pra ele seria algo motivo de exaltação mas, classe social não justifica a educação. Isto ligado ao egocentrismo, pode ter motivado o MC a não perceber que a menina, na verdade, estava doente. Assim, ele em sua ignorância pode ter achado que ela era adepta de um estilo fashion diferente, inusitado, que fosse algo da moda, já que na Europa e nos Estados Unidos existem pessoas que se vestem fora do estilo tradicional”.

O filósofo também aponta que alguns artistas, principalmente os que vêm do zero, quando a humildade não está no seu comportamento natural, acham que podem falar o que querem e que todos vão aplaudir: “até porque infelizmente existe uma parcela do público que sim, aplaude até mesmo atitudes absurdas e recrimináveis como esta. No entanto,  felizmente, a maioria das pessoas tem a noção do certo e do errado, e o fato do cantor ter sido rechaçado publicamente mostra isso. Com esta atitude, o MC Gui mostrou vários aspectos negativos: imaturidade, egocentrismo, falta de cognitivo, falta de compaixão, falta de empatia”.

 
Pequena crônica 
Ele representou tudo o que devemos contrapor.
Por conta da pseudofama, de um estilo de vida consumista, raso, superficial, ostentação…
Pensa de forma errônea que ele é o sol.
O astro rei; e que todos têm que orbitar ele.
Ainda que ele por pura ignorância não tenha percebido que a garota estava doente, isso não tira as consequências negativas do bullying praticado contra a menina.
Ele já é adulto, e é “formador de opinião”, mesmo que seja somente no nicho que ele atua.
Necessita de uma “chamada “ pública.
Ele deveria ser convocado e não convidado, CONVOCADO mesmo a se desculpar e se comprometer publicamente a não mais praticar bullying.
Logo ele, todo tatuado, cantor de funk, provavelmente vindo de periferia, jovem demais… enfim…
Deve ter sofrido preconceito!
E está perpetuando essa prática!!!!
Escreva sim!

Delson Carlos

Delson Carlos - Formado em Marketing pela UniCambury e pós-graduado em Comunicação Digital. Assessor de imprensa e começou a sua carreira como colunista social nos jornais: A Hora, Jornal da Imprensa, Jornal Diário do Estado de Goiás, e a quase duas décadas está a frente da coluna social “Delson Carlos” do Jornal Diário de Aparecida e editor da Revista Class e do Portal Class News.

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