Política

Bancada federal goiana se compromete com recursos para saúde

Em reunião com deputados federais, Sandro Mabel apresentou dificuldades e listou necessidades da capital

A bancada goiana de deputados federais se comprometeu a mobilizar emendas para serem aplicadas na saúde de Goiânia a partir do ano que vem. Em reunião com o prefeito eleito Sandro Mabel (União Brasil), 15 dos 17 deputados federais, além do senador Vanderlan Cardoso (PSD), mostraram sensibilidade com o tema e afirmaram que vão contribuir com verbas para atender às demandas apresentadas por Mabel.

Entre os problemas listados, o prefeito eleito falou da falta de vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e dos esforços para mobilização de novos leitos. “Um dos hospitais que contatamos aceitou retomar os atendimentos já nesta semana. Estamos em negociação com outras unidades pedindo confiança na nossa palavra. Acreditamos que até dezembro podemos chegar a 40 novos leitos”, informou.

Mabel destacou para os parlamentares que a maior crise na saúde de Goiânia é de gestão. “Muitos hospitais deixaram de atender o município por falta de pagamento. A saúde precisa ser prioridade e estamos aqui em Brasília para pedir ajuda de cada um de vocês para dedicar atenção especial à esta área. Não podemos deixar pessoas morrerem por falta de atendimento, de remédio ou leitos de UTI”, diz.

Apoio
A deputada federal Flávia Morais (PDT) foi a organizadora da reunião junto do deputado José Nelto ( UniãoBrasil). Também participaram os deputados Zacharias Calil (União Brasil); Silvyê Alves (União Brasil); Marussa Boldrin (MDB); Glaustin da Fokus (Podemos); Ismael Alexandrino (PSD); Rubens Otoni (PT); Lêda Borges ( PSDB); Magda Mofatto (PRD); Célio Silveira (MDB); Adriano do Baldy (Progressistas); Daniel da Agrobon (PL) e Professor Alcides (PL). O deputado Jeferson Rodrigues (Republicanos) não pode comparecer presencialmente, mas declarou seu apoio por chamada de vídeo.

Todos os deputados presentes elogiaram o empenho de Sandro Mabel na busca por recursos antes mesmo de assumir a prefeitura e afirmaram que destinarão emendas para a cidade.

Célio Silveira afirmou que praticamente não tem votos em Goiânia, mas que a capital é referência em atendimentos médicos diversos que acolhem pacientes de todo estado. “Todos os anos envio recursos importantes para hospitais como o Araújo Jorge e continuarei fazendo. Conta comigo e com meu mandato”, afirmou.

Vanderlan Cardoso afirmou que vai retribuir a Mabel todo empenho que teve com Senador Canedo enquanto prefeito da cidade. “Vou colocar o máximo de recurso que puder. Sandro Mabel ajudou muito Senador Canedo e minha gestão quando ele era deputado. E ajudando Goiânia estamos ajudando o Estado de Goiás”, declarou.

Além do senador Vanderlan Cardoso, o senador Wilder Morais (PL) mandou recado pela líder da bancada goiana, Flávia Morais, para o prefeito eleito. Disse que não poderia participar do encontro, mas que Mabel pode contar com o apoio e emendas de seu mandato para melhorias no sistema de saúde da capital.

Ronaldo Caiado
O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) também se reuniu com a bancada goiana na Câmara Federal nesta terça-feira. Sandro Mabel acompanhou o governador, que logo depois seguiu com todos os parlamentares até o gabinete do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (Progressistas). O assunto tratado foi Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).

Este programa é destinado a promover a revisão dos termos das dívidas dos Estados e do Distrito Federal com a União. Mabel destaca que os parlamentares entenderam a necessidade desta discussão. “Estão todos mobilizados para que o Estado também tenha condição de fazer repasses para as cidades. No caso de Goiânia, é mais recurso que podemos investir na saúde, que está colapsada. Todo recurso é bem vindo e necessário”, afirma o prefeito eleito.

A renegociação da dívida goiana com a União vai permitir que o governador Ronaldo Caiado tenha maior possibilidade de investimentos em áreas carentes no estado e nos municípios. “A saúde é prioridade, mas essa negociação poderia permitir mais recursos para outras áreas que também necessitam muito, como educação e infraestrutura”, aponta Mabel.

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