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Alopecia: Conheça sobre a condição que afeta a atriz e esposa de Will Smith, Jada Pinkett

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Professora da Estácio orienta sobre definição, diferencial, cuidados, sintomas e tratamentos da doença

No último domingo (27), a cerimônia do Oscar, em Los Angeles (EUA), rendeu bem mais que a premiação, com a polêmica do ator Will Smith dando um tapa no rosto do comediante Chris Rock. Tudo aconteceu após o comediante fazer uma piada sobre cabeça raspada de Jada Pinkett Smith, apresentadora, atriz, cantora e esposa do ator. O que acontece é que na verdade, a artista sofre de alopecia, uma condição autoimune associada à queda de cabelos ou pelos do corpo.

Para a professora de enfermagem da Estácio, Vanessa Rosa, a alopecia é um dos problemas mais relacionados à perda de cabelo ou pelo entre homens e mulheres em qualquer parte do corpo. “Ela pode ser causada por influências genéticas, processos inflamatórios locais ou doenças sistêmicas. A doença pode atingir aproximadamente 2% da população mundial em diferentes níveis — pode afetar desde pequenas áreas do couro cabeludo ou da barba, por meio de lesões circulares, ou até causar a completa ausência dos fios em todo o corpo”, explica.

Entre as mais comuns entre o público feminino, segundo Vanessa, está a alopecia androgenética feminina. “Embora ela atinja um público maior, existem outros tipos de alopecias femininas que podem acometer o nosso couro cabeludo. Entender os diferentes tipos é fundamental para entender o real problema”, cita.

Conhecida como Alopecia Areata, a enfermeira explica que ela é uma doença inflamatória que inativa os folículos capilares e provoca queda de cabelo. “A perda dos fios acontece em uma ou mais regiões específicas do couro cabeludo. Esse tipo de alopecia feminina está frequentemente associado a fatores emocionais, como traumas físicos, estresse e quadros infecciosos (alérgicos)”, classifica a profissional.

Já a Alopecia Difusa é associada a escassez e queda de cabelo acelerada, como descreve a professora a Estácio. “Ela acontece quando os folículos capilares passam por um período chamado eflúvio telógeno, no qual os fios pulam os estágios de crescimento capilar e vão direto para a fase de queda, podendo provocar a queda de 400 a 500 fios diariamente. Mas não resulta em calvície total, já que o cabelo continua crescendo, ainda que em um ritmo mais lento”.

Assim como a Alopecia Androgenética Feminina, Vanessa comenta que a Alopecia Frontal Fibrosante pode ser associada a condições genéticas, hormonais e ambientais. “Esse tipo de queda de cabelo é mais comum entre mulheres na pós-menopausa e consiste em um processo inflamatório que destrói os folículos capilares, impedindo o nascimento de novos fios. Sua principal característica é a regressão contínua da linha do couro cabeludo na região da testa”, reforça.

Por fim, a profissional explica que a Alopecia Senil é relacionada ao avanço da idade. “Ela costuma surgir após os 50 anos, quando os fios afinam gradativamente e deixam o cabelo mais ralo. Muitas vezes é causada por questões hormonais, mas também pode se apresentar de forma natural, provocada pelo envelhecimento”, difere.

Vanessa chama a atenção para a questão estética, que se torna um diferencial para o público feminino. “Para algumas mulheres a alopecia se torna um sofrimento, pois influencia diretamente e de modo negativo a estética, afetando assim a sua qualidade de vida ao meio social”, explica.

Além disso, a enfermeira conta que a fonte de zinco também é importantíssima quando se fala de pele e também do couro cabeludo.  “A condição pode resultar em escamação do couro cabeludo, supercílios e uma alopecia difusa, outro sintoma da deficiência de zinco são os cabelos secos e ingovernáveis, mas estes sintomas são facilmente revertidos, com tratamentos paliativos como a aplicação tópica do óleo de açafrão e outros”, indica.

A enfermeira reforça que os cuidados com os sintomas da doença são necessários em qualquer idade, gênero e local. “Com a queda de cabelo frequente, de até 100 fios de cabelos por dia, é bom procurar um especialista para acompanhamento. A doença não tem muitos sintomas, por isso é importante ficar atento para a queda constante e ter um tratamento eficaz”, indica.

Vanessa conta que a calvície feminina não tem cura, mas tem tratamento. “Atualmente, existem diversas formas de tratar a doença, que vão desde medicamentos tradicionais até procedimentos inovadores, realizados para retardar a queda de cabelo. Para saber qual o método mais adequado para usar é importante procurar um profissional adequado”, finaliza. 

Delson Carlos

Delson Carlos - Formado em Marketing pela UniCambury e pós-graduado em Comunicação Digital. Assessor de imprensa e começou a sua carreira como colunista social nos jornais: A Hora, Jornal da Imprensa, Jornal Diário do Estado de Goiás, e a quase duas décadas está a frente da coluna social “Delson Carlos” do Jornal Diário de Aparecida e editor da Revista Class e do Portal Class News.

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